quarta-feira, 21 de março de 2012

Alguns utensílios do Laboratório de Biologia



Lâmina e lamínula

Bico de Bünsen


                                                    ERLENMEYER


                                    ESTANTE PARA TUBO DE ENSAIO

 
                                                           PISSETA 


                                                 PIPETA GRADUADA


                                                PIPETA VOLUMÉTRICA


 
                                                        PROVETA


            SUPORTE UNIVERSAL


    
                          TRIPÉ

                TUBO DE ENSAIO


 
                                                    ERLENMEYER 








                         BECKER



                                     ALMOFARIZ   COM PISTILO               
Fonte : http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm












 

terça-feira, 20 de março de 2012

O MICROSCÓPIO


Não se sabe exatamente quem inventou o microscópio porém sabe-se muito bem que depois dessa invenção, lá pelo início do século XVII, nossa percepção do mundo ficou muito diferente. Muitos atribuem a invenção deste instrumento a Galileu, porém foi Leeuwenhoek quem realmente aperfeiçoou o instrumento e o utilizou na observação de seres vivos. Dotados de apenas uma lente de vidro, os primeiros microscópios permitiam aumentos de até 300 vezes com razoável nitidez. E todo um mundo que se encontrava invisível aos nossos olhos, se descortinou.
Com este instrumento muito simples, Leeuwenhoek estudou os glóbulos vermelhos do sangue e constatou a existência dos espermatozóides. Este cientista também desvendou o extraordinário mundo dos micróbios (ou seja, seres microscópicos), hoje mais conhecidos como microrganismos.


                                                          Microscópio de Leeuwenhoek


O microscópio simples de Leeuwenhoek, foi aprimorado por Hooke, ganhando mais uma lente. Deste modo, foram obtidos aumentos ainda maiores.
Os microscópios óticos modernos são descendentes sofisticados do microscópio composto de Hooke e muito mais poderosos do que os pequenos instrumentos usados pelos cientistas no início do século XVII. Eles são dotados de 2 sistemas de lentes de cristal (oculares e objetivas) que produzem ampliações de imagem que vão em geral de 100 a 1000 vezes, deste modo revelando detalhes, até então invisíveis para nossa visão.
No microscópio ótico, a luz que chega aos nossos olhos para formar a imagem, atravessa primeiro o objeto em estudo. Por isto, o material a ser observado não pode ser opaco. Muitas vezes, para se obter material biológico translúcido o suficiente para ser bem observado ao microscópio, é preciso preparar convenientemente o material que quer estudar. Para isto são feitos cortes muitos finos, de preferência com uma máquina semelhante a um fatiador de presunto, chamada micrótomo. O material a ser cortado recebe um tratamento de desidratação e inclusão em parafina que facilita o manuseio e permite que sejam cortadas fatias muito finas.
O Microscópio Eletrônico




O microscópio eletrônico apareceu em 1932 e vem sendo rapidamente aperfeiçoado. As máquinas mais atuais permitem aumentos de 5 mil a 500 mil vezes, sem muita dificuldade. A diferença básica entre os microscópios ótico e eletrônico é que neste último não é utilizada a luz, mas sim feixes de elétrons. No microscópio eletrônico não há lentes de cristal e sim bobinas, chamadas de lentes eletromagnéticas. Estas lentes ampliam a imagem gerada pela passagem do feixe de elétrons no material e a projetam para uma tela onde é formada uma imagem de pontos mais ou menos brilhantes, semelhante à de um televisor em branco e preto.
Não é possível observar material vivo neste tipo de microscópio. O material a ser estudado passa por um complexo processo de desidratação, fixação e inclusão em resinas especiais, muito duras, que permitem cortes ultrafinos obtidos através das navalhas de vidro do instrumento conhecido como ultramicrótomo.
Fonte: www.cnpab.embrapa.br

MICROSCÓPIO ÓPTICO
O Microscópio óptico é um instrumento usado para ampliar, com uma série de lentes, estruturas pequenas impossíveis de visualizar a olho nu.
É constituído por um componente mecânico que suporta e permite controlar um componente óptico que amplia as imagens.






Microscópio óptico.
Porção mecânica
A porção mecânica é composta por:
Pé ou base – serve de apoio dos restantes componentes do microscópio.
Coluna ou braço – fixo à base, serve de suporte a outros elementos.
Platina – onde se fixa a reparação a observar; tem uma janela por onde passam os raios luminosos e também parafusos dentados que permitem deslocar a preparação.
Tubo ou canhão – suporta a ocular na extremidade superior.
Revólver – peça giratória portadora de objectivas de diferentes ampliações.
Parafuso macrométrico – a sua rotação é responsável por movimentos verticais da platina, rápidos e de grande amplitude.
Parafuso micrométrico – a sua rotação é responsável por movimentos verticais da platina, lentos e de pequena amplitude, permitem aperfeiçoar a focagem.
Porção óptica
Na parte óptica temos:
Condensador – conjunto de duas ou mais lentes convergentes que orientam e espalham regularmente a luz emitida pela fonte luminosa sobre o campo de visão do microscópio.
Diafragma – é constituído por palhetas que podem ser aproximadas ou afastadas do centro através de uma alavanca ou parafuso, permitindo regular a intensidade da luz que incide no campo de visão do microscópio.
Objectivas – permitem ampliar a imagem do objecto 10x, 40x, 50x, 90x ou 100x.
As objectivas de 10x, 40x e 50x são designadas objectivas secas pois entre a preparação e a objectiva existe somente ar.
As objectivas de 90x e 100x são designadas objectivas de imersão, uma vez que, para as utilizar, é necessário colocar uma gota de óleo de imersão entre elas e a preparação, a qual, por ter um índice de refracção semelhante ao do vidro, evita o desvio do feixe luminoso para fora da objectiva.
Oculares – sistema de lentes que permite ampliarem a imagem real fornecida pela objectiva, formando uma imagem virtual que se situa a aproximadamente 25 cm dos olhos do observador. As oculares mais utilizadas são as de ampliação 10x, mas nos microscópios binoculares também existem oculares de 12,5, 8x e 6x.
Fonte luminosa – a mais utilizada actualmente é a luz artificial, fornecida por uma lâmpada de tungsténio ou de halogéneo, incluída no aparelho juntamente com um interruptor com reóstato, que permite regular a intensidade da luz emitida......
Operação
A intensidade luminosa é regulavel: aumenta-se a intensidade luminosa sobindo-se o condensador e abre-se o diafragma ou diminui-se a intensidade luminosa descendo o condensador e baixa-se o diafragma.
A ampliação consiste no grau de aumento da imagem em relação ao objecto. A ampliação total obtida com o microscópio óptico consiste no produto da ampliação da objectiva pela ampliação da ocular. Esta, sem distorção, não ultrapassa as 1200x.
O factor mais significativo para a obtenção de uma boa imagem é, contudo, o poder de resolução, que corresponde à distância mínima que é necessário existir entre dois pontos para que possam ser distinguidos ao microscópio. Para o microscópio óptico essa distância é de 0,2 µm devido ao comprimento de onda das radiações visíveis. Com efeito, a propriedade da ampliação só tem interesse prático se for acompanhada de um aumento do poder de resolução.
No que respeita a microscopia óptica vulgar existem dois métodos fundamentais de observação, de acordo com o tipo de preparação a observar:
Se a lâmina não está corada (exame a fresco): a observação é feita com objectivas secas, do seguinte modo:
Desce-se o condensador e sobe-se o diafragma para que a iluminação não seja muito intensa, já que as lâminas não estão coradas.
Com a objectiva de 10x escolhe-se o pormenor a observar.
Seguidamente foca-se com a objectiva de 40x, fazendo uma primeira aproximação da objectiva à lâmina por controlo visual externo, e só depois a focagem por afastamento usando o parafuso macrométrico e posteriormente o micrométrico para focagem final.
Se a lâmina está corada: a observação é feita com objectivas de imersão, procedendo do seguinte modo.
Sobe-se o condensador, abre-se o diafragma e regula-se a iluminação da fonte luminosa no máximo, de modo a conseguir-se uma iluminação intensa, apropriada à observação de lâmina coradas.
Coloca-se na lâmina uma gota de óleo de imersão e procede-se à focagem. Primeiro aproximando a objectiva à lâmina com controlo visual externo, seguidamente a focagem propriamente dita com o parafuso macrométrico e finalmente o aperfeiçoamento da focagem com o parafuso micrométrico.
Alguns microorganismos estão no limiar do poder de resolução do microscópio óptico. A sua observação pode ser facilitada com o emprego de técnicas especiais de microscopia óptica.

Microscópio de 1751
Microscopia de fundo escuro
É uma aplicação do princípio de Tyndall. Assim os corpúsculos a examinar são fortemente iluminados por feixes luminosos que penetram lateralmente, o que é conseguido com condensadores especiais. Deste modo, a única luz que penetra na objectiva é a difractada pelas partículas presentes na preparação, pelo que passam a ser visíveis em fundo escuro.
Microscopia de fluorescência
Permite observar microorganismos capazes de fixar substâncias fluorescentes (fluorocromos). A luz UV, ao incidir nessas partículas, provoca a emissão de luz visível e observa-se os microorganismos a brilhar em fundo escuro. Como exemplo, o bacilo da tuberculose fixa a auramina, pelo que o diagnóstico da doença pode ser feito por microscopia de fluorescência.
Microscopia de contraste de fase
Permite a observação de microorganismos vivos, sem coloração, através do contraste devido à diferença de fase dos raios luminosos que atravessam o fundo relativamente à fase da luz que atravessa os microorganismos. Esta diferença de fase é conseguida por utilização de uma objectiva de fase, que consiste num disco de vidro com um escavação circular, de modo que a luz que atravessa a escavação tem diferença de 1/4 de fase em relação à que travessa a outra porção do vidro. Assim, os objectos não corados podem funcionar como verdadeiras redes de difracção, pois os pormenores da sua estructura resultam de pequenas diferenças nos índices de refracção dos componentes celulares, e estes originam diferenças de fase nas radiações que os atravessam
Fonte: pt.wikipedia.org

NORMAS DE SEGURANÇA PARA O LABORATÓRIO DE BIOLOGIA




Recomendações básicas:
As recomendações gerais de comportamento, que devem ser seguidas por todos os usuários de um laboratório de biologia  são:

- Usar guarda-pó abotoado, sapatos fechados e cabelos presos.
- Não pipetar produto algum com a boca. Jamais;
-  Não usar produto algum que não esteja devidamente rotulado;
-  Não levar jamais as mãos à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos;
- Verificar sempre a toxicidade e a inflamabilidade dos produtos com os quais se esteja trabalhando;
- Discutir sempre com o professor ou supervisor a experiência que será feita;
- Jamais trabalhar sozinho em um laboratório;
- Jamais manipular produtos inflamáveis perto de chamas ou fontes de calor;
- Procurar sempre discutir com o professor ou supervisor o local correto de descarte dos produtos tóxicos, inflamáveis, mau-cheirosos, lacrimogêneos, pouco biodegradáveis ou que reagem com a água;
- Jamais correr , comer ou beber em laboratório.
- Produtos cáusticos ou que penetram facilmente através da pele devem ser manuseados com luvas apropriadas. De qualquer forma, lavar sempre as mãos após manipulação de qualquer produto químico;
- Produtos voláteis e/ ou tóxicos devem sempre ser manipulados na capela e em casos especiais, com máscaras de proteção adequadas a cada caso;
- Ser cuidadoso e organizado com o material usado nas experiências.




Indumentária Apropriada
1. Avental de mangas compridas, longos até os joelhos, com fios de algodão na composição do tecido.
2. Calça comprida de tecido não inteiramente sintético.
3. Sapato fechado, de couro ou assemelhado.
4. Óculos de segurança.
5. Luvas
Indumentária Proibida
1. Bermuda ou short.
2. Sandália, Chinelo, Sapato aberto.
3. Uso de lente de contato.
4. Uso de braceletes, correntes ou outros adereços.
5. Avental de naylon ou 100% poliester.

Hábitos Individuais
 Faça no Laboratório
1. Lave as mãos antes de iniciar seu trabalho.
2. Lave as mãos entre dois procedimentos.
3. Lave as mãos antes de sair do laboratório.
4. Certifique-se da localização do chuveiro de emergência, lava-olhos, e suas operacionalizações.
5. Conheça a localização e os tipos de extintores de incêndio no laboratório.
6. Conheça a localização das saídas de emergências.
 Não Faça no Laboratório

 1. Sentar ou debruçar na bancada
 2. Sentar no chão

Atitudes Individuais com Ácidos
1. Adicione sempre o ácido à água; nunca faça o inverso.
Atitudes Individuais com Bicos de Gás
1. Feche completamente a válvula de regulagem de altura de chama.
2. Abra o registro do bloqueador da linha de alimentação.
3. Providencie uma chama piloto e aproxime do bico de gás.
4. Abra lentamente a válvula de regulagem de altura de chama até que o bico de gás ascenda.
5. Regule a chama.
Atitudes Individuais com Soluções
Observação: Cerca de 80% das soluções químicas concentradas são nocivas aos organismos vivos, principalmente se mistradas por via oral.
1. Não transporte soluções em recipientes de boca largas, se tiver que efetuá-lo por certa distância, triplique sua atenção durante o percurso e solicite um colega que o acompanhe.
2. Não leve a boca a qualquer reagente químico, nem mesmo o mais diluído.
3. Certifique-se da concentração e da data de preparação de uma solução antes de usá-la.
4. Não pipete, aspirando com a boca, líquidos cáusticos, venenosos ou corantes, use pêra de segurança.
5. Não use o mesmo equipamento volumétrico para medir simultâneamente soluções diferentes.
6. Volumes de soluções padronizadas, tiradas dos recipientes de origem e não utilizadas, devem ser descartados e não retornados ao recipiente de origem.
Descarte de Sólidos e Líquidos

1. Deverá ser efetuado em recipientes apropriados separando-se o descarte de orgânicos de inorgânicos.
Cuidados com Aquecimento, incluído: Reação exotérmica, chama direta, resistência elétrica e banho-maria.
1. Não aqueça bruscamente qualquer substância.
2. Nunca dirija a abertura de tubos de ensaio ou frascos para si ou para outrem durante o aquecimento.
3. Não deixe sem o aviso "cuidado material aquecido", equipamento ou vidraria que tenha sido removida de sua fonte de aquecimento, ainda quente e deixado repousar em lugar que possa ser tocado inadvertidamente.
4. Não utilize "chama exposta" em locais onde esteja ocorrendo manuseio de solventes voláteis, tais como éteres, acetona, metanol, etanol, etc.
5. Não aqueça fora das capelas, substâncias que gerem vapores ou fumos tóxicos.
Manuseio e Cuidados com Frasco de Reagentes
1. Leia cuidadosamente o rótulo do frasco antes de utilizá-lo, habitue-se a lê-lo, mais uma vez, ao pegá-lo, e novamente antes de usá-lo.
2. Ao utilizar uma substância sólida ou líquida dos frascos de reagentes, pegue-o de modo que sua mão proteja o rótulo e incline-o de modo que o fluxo escoe do lado oposto ao rótulo.
3. Muito cuidado com as tampas dos frascos, não permita que ele seja contaminada ou contamine-se. Se necessário use o auxílio de vidros de relógio, placas de Petri, etc. Para evitar que isso aconteça.
4. Ao acondicionar um reagente, certifique-se antes da compatibilidade com o frasco, por exemplo, substâncias sensíveis à luz, não podem ser acondicionadas em embalagens translúcidas.
5. Não cheire diretamente frascos de nenhum produto químico, aprenda esta técnica e passe a utilizá-la de início, mesmo que o frasco contenha perfume.
6. Os cuidados com o descarte de frascos vazios de reagentes não devem ser menores que os cuidados com o descarte de soluções que eles dão origem.
Cuidados com Aparelhagem, Equipamentos e Vidrarias Laboratoriais
1. Antes de iniciar a montagem, inspecione a aparelhagem, certifique-se de que ela esteja completa, intacta e em condições de uso.
2. Não utilize material de vidro trincado, quebrado, com arestas cortantes.
3. Não seque equipamentos volumétricos utilizando estufas aquecidas ou ar comprimido.
4. Não utilizes tubos de vidro, termômetros em rolha, sem antes lubrificá-los com vaselina e proteger as mãos com luvas apropriadas ou toalha de pano.

sexta-feira, 2 de março de 2012

AULA DE CAMPO 1º ANO "D"

A turma do 1º Ano "D" do Curso de Mecânica da EEEP Doutor José Iran Costa- Várzea Alegre CE, realizou sua primeira aula de Campo . Os alunos divididos em grupos,  fizeram  observações do ecossistema local e tiveram aula sobre  níveis de organização dos seres vivos e eutrofização da Lagoa.Veja as fotos:





















quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

ALGUMAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS











  • Catapora
    A catapora é uma doença viral, geralmente benigna, e que tem como característica principal o surgimento de pequenas lesões na pele.
  • Caxumba
    Doença viral que acomete principalmente crianças.
  • Condiloma acuminado
    Informações sobre esta DST que pode estar relacionada à presença de determinados tipos de câncer.
  • Dengue
    É transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti fêmea, portadora do vírus dessa doença.
  • Ébola
    Febre hemorrágica viral com assustador poder de letalidade.
  • Febre aftosa
    Doença que acomete animais de casco bipartido.
  • Febre Amarela
    A febre amarela é uma doença viral cuja vacinação é bastante eficaz na sua prevenção.
  • Gastrenterite viral
    Infecção viral cuja manifestação provoca sintomas gastrointestinais.
  • Gripe
    Doença viral capaz de provocar grandes epidemias e pandemias.
  • Gripe A
    Informações sobre a gripe A: motivo recente de preocupação em todo o mundo.
  • Gripe do Frango
    doença contagiosa causada por várias estirpes do vírus da influenza (gripe) tipo A, sendo a H5N1 motivo de grande preocupação para a saúde humana.
  • Hepatite A
    A hepatite A é uma doença infecciosa causada pelo vírus HAV, que atinge o fígado
  • Hepatite B
    Doença que pode ser transmitida sexualmente, capaz de desenvolver um quadro crônico.
  • Hepatite C
    A hepatopatia crônica de maior incidência no mundo.
  • Hepatite D
    Também conhecida como hepatite delta, a hepatite D é uma doença viral, contagiosa, e precisa do vírus da hepatite B para que ocorra a infecção
  • Herpes genital
    Herpes genital, considerado o herpes tipo II, é uma infecção que causa lesões em forma de pequenas bolhas (vesículas) de tom avermelhado e localizadas na região genital, nádegas e ânus.
  • Herpes-zóster
    Quadro que se manifesta em pessoas que já tiveram catapora e que estão com a imunidade fragilizada.
  • Mononucleose
    Doença do beijo. A mononucleose é uma doença transmitida pela ingestão de saliva contendo o vírus Epstein-Barr ou, de forma mais rara, o citomegalovírus, ambos da família Herpesviridae.
  • Poliomielite
    A poliomielite é uma doença viral transmitida principalmente através de gotículas de saliva emitidas por pessoas contaminadas, ou através da ingestão de água e alimentos contaminados por fezes contendo carga viral, propensa ao desenvolvimento da doença.
  • Raiva
    Zoonose viral cujo indivíduo afetado tem grandes chances de ir a óbito, caso não faça o tratamento adequadamente.
  • Resfriado
    O resfriado é uma infecção das vias aéreas superiores, essa acomete o nariz e a garganta, manifesta-se com coriza, mal-estar, comumente não há febre, ou febre pouco intensa.
  • Rubéola
    A rubéola, patologia viral (Rubella vírus), é uma doença infecto-contagiosa transmitida através do ar.
  • Sarampo
    Doença viral altamente contagiosa, mas que pode ser prevenida por meio da vacinação.
  • Síndrome respiratória aguda grave (Sars)
    Problema respiratório viral que pode provocar a morte do indivíduo, caso não seja tratado precocemente.
  • Varíola
    Doença que afetou a humanidade por mais de 10000 anos, considerada erradicada desde 1970.
  • Verrugas virais
    As verrugas virais são tumores benignos provocados pelo vírus HPV (Pappilomavirus humano) do tipo 1, 2, 3 e 4. São formadas quando existe o contato com o vírus que penetra no organismo e provoca a inoculação.



segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

RESPOSTAS DAS ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO DE BIOLOGIA 2011

EEEP DOUTOR JOSÉ IRAN COSTA


BIOLOGIA – PROFESSOR IRANILDO DINIZ

RESPOSTAS DAS ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO - 2011



1. Defina núcleo celular.

Organela da célula eucariótica que contém os ácidos nucléicos responsáveis pelo controle do metabolismo celular , informações genéicas e hereditariedade.



2. Quais os componentes do núcleo celular?

Carioteca, cromatina, nucléolos, cromossomos e nucleoplasma.



3. Conceitue os componentes do núcleo celular.

Carioteca : membrana lipoprotéica dupla que reveste a cromatina nas células eucarióticas. É portadora de numerosos poros que regula o trânsito de moléculas entre o citoplasma e o núcleo.

Cromatina : material visível no núcleo interfásico das células, constituídos pelos cromossomos.

Nucléolo: estrutura existente no núcleo das células eucarióticas , rica em RNA – r, matéria prima para a produção de ribossomos.

Cromossomos: filamento de cromatina condensado ao longo do qual se localizam o s genes, constituídos por DNA.

Nucleoplasma: substancia que peenche o núcleo das células eucarióticas e na qual fica mergulhada a cromatina. O mesmo que cariolinfa ou suco nuclear.



4. Comente esta frase: “Cromonema e cromossomo representam dois estados morfológicos de um mesmo componente do núcleo celular.”

Durante a divisão celular a cromatina que é formada por filamentos chamados cromonemas se condensa formando bastões chamados cromossomos.



5. Uma célula que apresenta grande quantidade de síntese protéica tende a apresentar, em geral, um grande nucléolo. Explique esta relação.

O nucléolo é constituído por RNA ribossômico associado a proteínas e é , na realidade, um “armazém” de futuros ribossomos, que são responsáveis pela síntese de proteínas.



6. O que são cromossomos homólogos?

São cromossomos correspondentes, de mesmo tamanho, forma, posição do centrômero e sequencia de genes.



7. Qual a diferença entre eucromatina e heterocromatina?

Eucromatina : região da cromatina desespiralada que se encontra em atividade metabólica possui cor clara.

Heterocromatina: região da cromatina espiralada que se encontra inativa possui cor escura.



8. O que são células haplóides e diplóides?

A célula haplóide possui apenas um cromossomo de cada um dos tipos característicos da espécie. A célula diplóide tem dois cromossomos de cada um dos tipos (apresenta pares de homólogos).



9. Supondo um organismo 2n=36, quantos cromossomos serão encontrados no gameta?

n = 18 cromossomos



10. O que são genes e que são genes alelos?

Genes são trechos específicos do DNA responsáveis pela um a função no organismo. Genes alelos são genes correspondentes que desempenham o mesmo papel e estão localizados na mesma posição de dois cromossomos homólogos.



11. Defina mitose.

Tipo de divisão celular que origina duas células-filhas com a mesma quantidade e tipos de cromossomos da célula –mãe ( célula inicial).



12. Quais as fases da divisão celular em que ocorre mitose?

Prófase, prometáfase, metáfase, anáfase e telófase.



13. Indicar as fases da mitose em que ocorrem os fenômenos abaixo citados:

a) aumento do volume nuclear

Prófase

b) condensação máxima dos cromossomos

Metáfase

c) divisão dos centrômeros

Metáfase.

d) migração polar dos cromossomos

Anáfase

e) cada conjunto cromossômico atinge um dos pólos.

Telófase



14. Em que fase da vida celular os cromossomos são mais facilmente visíveis? Por quê?

Na metáfase, porque nessa fase os cromossomos atingem seu grau máximo de espiralação.



15. Quais as unidades formadoras dos ácidos nucléicos?

Nucleotídeos



16. Descreva a estrutura dos nucleotídeos.

Cada nucleotídeo é composto por três partes: um grupo fosfato ,um açúcar do grupo das pentoses (ribose no RNA e desoxirribose no DNA) e uma base nitrogenada.



17. Quais as bases nitrogenadas do DNA e RNA?

DNA: Timina, Adenina, Citosina e Guanina.

RNA: Uracila, Adenina, Citosina e Guanina.



18. Por que a duplicação do DNA e semiconservativa?

Porque cada molécula-filha conserva, ao final da duplicação, uma das fitas, ou seja, cada metade da molécula mãe ( molécula de DNA que se dividiu).



19. Qual a sequencia complementar do trecho AGTAACCGATGC em um DNA?

TCATTGGCTACG



20. O que significa dizer que o código genético “universal” e “ degenerado”?

Universal porque quase todos os seres vivos usam o mesmo código genético para sintetizar proteínas.

Degenerado porque um códon pode sintetizar mais de um aminoácido.





PS.: sua respostas não precisam ser , necessariamente , idênticas as que foram postadas aqui, bastam estarem corretas. Um grande abraço estude muito e boa sorte desde já.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Investigadores revelam contradições num dos maiores dogmas da Biologia

Código genético não é universal e pode evoluir em raros casos

Por Marlene Moura
Diferentes formas do fungo Candida albicans




Um dos maiores dogmas da Biologia afirma que todos os seres vivos utilizam o mesmo código genético, ou seja, usam regras idênticas para construir proteínas. É nesta declaração que surge uma contradição, segundo explicou Manuel Santos, investigador do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro (UA).

Um consórcio internacional liderado por investigadores do Broad Institute – Instituto conjunto da Universidade de Harvard e do MIT – que integra um grupo de investigadores da UA e do seu Laboratório Associado, o Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), publica um artigo na revista
«Nature» com os resultados de um estudo que apresenta a sequenciação e anotação dos genomas de oito fungos patogénicos.
A investigação mostra como oito fungos patogénicos interagem com o sistema imunitário e como causam infecção, revelando, ainda, características fundamentais dos seus genomas que permitem compreender a sua ecologia, mecanismos de reprodução e adaptação.

“Muitas vezes, o código genético é confundido com o genoma, mas são diferentes”, relembra Manuel Santos. O investigador assinala ainda ao «Ciência Hoje» que “o primeiro corresponde a um conjunto de regras bioquímicas que define como a informação contida no DNA é traduzida para a que está contida nas proteínas”.

O artigo explica como é possível alterar o código genético e é aqui que surge uma violação desse dogma da Biologia, ou seja, uma das teorias desta ciência “diz que o código genético é universal, não pode evoluir e caso aconteça poderá ser letal, mas este estudo invalida esta afirmação”, reiterou o investigador da UA.

No código genético, a informação distribui-se num conjunto de três letras ao qual se chama codão e, por exemplo, o CTG é lido como leucinas (aminoácido codificado pelo código genético) e “se houver uma troca altera-se o significado, tal como num texto”.
Casos raros

No entanto, Manuel Santos assinala que “acontece apenas em casos raros” e “levanta muitas questões”. As proteínas quando sintetizadas “são alteradas”. Por exemplo, nas células humanas verificam-se dois genomas: “o nuclear, que contém todos os genes que nos formam e o mitocondrial, muito mais pequeno e onde se pode observar uma alteração ao código genético, embora diferente da dos fungos”, refere.
Células do fungo vistas a microscópio


Estes escassos casos são mais comuns em Mitocôndrias (um dos organelos celulares mais importantes para respiração celular) dos eucariotas (organismos cujas células têm núcleo definido).

Para o docente da UA, esta alteração não é novidade, mas sim o facto de se poder explicar a forma como evolui. “Para entender este código químico é necessário conhecê-lo, tal como um código Morse ou Braille”.
A análise dos fungos em estudo relevou que os codões CUG, que no código genético dos outros seres vivos codificam o aminoácido leucina, alteraram a sua identidade para o aminoácido serina. Os resultados mostram que 99 por cento dos codões CUG originais desapareceram destes genomas e que reemergiram em novas posições nos genes com um significado diferente. Por último, o estudo revê o catálogo dos genes do principal fungo patogénico Candida albicans, identificando inúmeros genes novos.

O artigo publicado reporta os fungos do género Candida como sendo a maior causa de infecções fúngicas oportunistas a nível mundial, fala das sequências dos genomas de oito espécies e compara-os destacando os patogénicos e não patogénicos.

Nos primeiros existe uma expansão significativa no número de genes que codificam componentes das paredes celulares e de proteínas excretadas, bem como de outras proteínas envolvidas no transporte de nutrientes do meio ambiente para o interior das células, o que sugere adaptações associadas à patogénese nestes fungos.

“Em três das espécies diplóides grandes regiões do genoma são homozigóticas, sugerindo recombinação recente dos seus genomas. Surpreendentemente, em algumas das espécies não foi possível encontrar vários dos componentes que controlam o mecanismo de divisão celular, o que levanta novas questões sobre a maneira como estes fungos se produzem”, pode ler-se no artigo.

Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=32306&op=all